Food Service
Tipos de pré-fermento para fermentação: conheça a biga, o poolish e a esponja
O processo de fermentação é fundamental para dar maior resistência e estrutura às produções


Quando se trata de fazer pão, os padeiros experientes sabem que a escolha do pré-fermento certo é essencial para alcançar resultados diferenciados. Esse ingrediente serve para reforçar o glúten, aumentar a capacidade de absorção de água e, também, dar mais força para a massa.
Três dos mais populares são a biga, o poolish e a esponja. Cada um tem suas características únicas e aplicações específicas na arte da panificação.
Neste post do blog, exploraremos as diferenças entre eles e como utilizá-los para criar pães deliciosos.
Tipos de pré-fermento e o seu papel no desenvolvimento da massa
De acordo com Bruno Mencacci, chef e coordenador da Academia Bunge, o processo de pré-fermentação auxilia para oferecer maior resistência e estrutura à massa, pois o fermento é um ingrediente ácido e, ao trabalhar com um pré-fermento, essa acidez dentro da massa é reduzida, trazendo mais equilíbrio e textura para a massa.
O pré-fermento ainda é pouco utilizado dentro das padarias, mas é um ingrediente que auxilia muito no sabor e até mesmo na qualidade estética do produto final. “É um pulo do gato que ajuda muito no dia a dia, pois ele auxilia a produção a ganhar em tempo de fermentação, resultando em um produto final com excelentes características finais, além de garantir um produto de melhor valor agregado”, ressalta.
Conheça os principais tipos de pré-fermento
● O poolish é de origem polonesa, que consiste em uma mistura equilibrada de farinha, água e uma pequena quantidade de fermento biológico, deixado para fermentar por um período relativamente curto, geralmente durante a noite. Ele possui uma consistência líquida (utilizado em quantidades iguais de farinha e água) e resulta em uma massa de pão final com uma textura aberta e uma casca crocante, tradicionalmente usada na confecção de baguetes.
● “Por outro lado, a biga, de origem italiana, é uma mistura mais densa de farinha, água e fermento, também deixada para fermentar, mas por um período mais longo, muitas vezes de 12 a 24 horas”, aponta. A biga confere ao pão um sabor mais complexo e uma textura mais densa, ideal para pães rústicos, como a ciabatta e pizzas, aumentando sua resistência à fermentação e capacidade de absorção de água (utiliza-se normalmente 50% de água sob o total de farinha).
● Já a esponja é mais rápida de ser realizada, mas não oferece a mesma saborização dos outros citados. Justamente, por ser um processo mais rápido, a esponja não desenvolve esse sabor, mas oferece a força essencial para a massa. Utilizada normalmente no preparo de brioches ou pães enriquecidos, que precisam de uma força extra no desenvolvimento.
Eles são essenciais no preparo das massas na panificação, pois melhoram o sabor, a textura ea durabilidade do pão, permitindo um processo de fermentação mais longo e natural, que oferece sabores mais ricos e complexos. A escolha entre eles depende do tipo de pão desejado e das preferências do padeiro, sendo que todos os métodos acrescentam profundidade e qualidade ao resultado final.
Escolhendo o pré-fermento certo para cada tipo de massa
Para cada tipo de receita, será necessário um tipo deste ingrediente. De acordo com o especialista, a biga desenvolve bem pães que precisam de uma massa mais elástica e o poolish, para receitas que precisam ser mais extensíveis. Outra coisa que vai influenciar diretamente no preparo da massa é se ela vai ser de longa ou curta fermentação, além das variações de cada região do país, pois isso muda muito também a temperatura necessária para o seu desenvolvimento.
Lembre-se de que a prática é essencial na panificação, e experimentar produzir com diferentes pré-fermentos pode levar a descobertas em sua jornada de fazer pão. Independentemente do tipo escolhido, a técnica adequada e a dedicação no preparo das receitas são ingredientes essenciais que tornam cada pão especial.
Quer saber tudo sobre panificação? Confira o nosso curso de introdução ao tema!
Tipos de pré-fermento para fermentação: conheça a biga, o poolish e a esponja
O processo de fermentação é fundamental para dar maior resistência e estrutura às produções
Quando se trata de fazer pão, os padeiros experientes sabem que a escolha do pré-fermento certo é essencial para alcançar resultados diferenciados. Esse ingrediente serve para reforçar o glúten, aumentar a capacidade de absorção de água e, também, dar mais força para a massa.
Três dos mais populares são a biga, o poolish e a esponja. Cada um tem suas características únicas e aplicações específicas na arte da panificação.
Neste post do blog, exploraremos as diferenças entre eles e como utilizá-los para criar pães deliciosos.
Tipos de pré-fermento e o seu papel no desenvolvimento da massa
De acordo com Bruno Mencacci, chef e coordenador da Academia Bunge, o processo de pré-fermentação auxilia para oferecer maior resistência e estrutura à massa, pois o fermento é um ingrediente ácido e, ao trabalhar com um pré-fermento, essa acidez dentro da massa é reduzida, trazendo mais equilíbrio e textura para a massa.
O pré-fermento ainda é pouco utilizado dentro das padarias, mas é um ingrediente que auxilia muito no sabor e até mesmo na qualidade estética do produto final. “É um pulo do gato que ajuda muito no dia a dia, pois ele auxilia a produção a ganhar em tempo de fermentação, resultando em um produto final com excelentes características finais, além de garantir um produto de melhor valor agregado”, ressalta.
Conheça os principais tipos de pré-fermento
● O poolish é de origem polonesa, que consiste em uma mistura equilibrada de farinha, água e uma pequena quantidade de fermento biológico, deixado para fermentar por um período relativamente curto, geralmente durante a noite. Ele possui uma consistência líquida (utilizado em quantidades iguais de farinha e água) e resulta em uma massa de pão final com uma textura aberta e uma casca crocante, tradicionalmente usada na confecção de baguetes.
● “Por outro lado, a biga, de origem italiana, é uma mistura mais densa de farinha, água e fermento, também deixada para fermentar, mas por um período mais longo, muitas vezes de 12 a 24 horas”, aponta. A biga confere ao pão um sabor mais complexo e uma textura mais densa, ideal para pães rústicos, como a ciabatta e pizzas, aumentando sua resistência à fermentação e capacidade de absorção de água (utiliza-se normalmente 50% de água sob o total de farinha).
● Já a esponja é mais rápida de ser realizada, mas não oferece a mesma saborização dos outros citados. Justamente, por ser um processo mais rápido, a esponja não desenvolve esse sabor, mas oferece a força essencial para a massa. Utilizada normalmente no preparo de brioches ou pães enriquecidos, que precisam de uma força extra no desenvolvimento.
Eles são essenciais no preparo das massas na panificação, pois melhoram o sabor, a textura ea durabilidade do pão, permitindo um processo de fermentação mais longo e natural, que oferece sabores mais ricos e complexos. A escolha entre eles depende do tipo de pão desejado e das preferências do padeiro, sendo que todos os métodos acrescentam profundidade e qualidade ao resultado final.
Escolhendo o pré-fermento certo para cada tipo de massa
Para cada tipo de receita, será necessário um tipo deste ingrediente. De acordo com o especialista, a biga desenvolve bem pães que precisam de uma massa mais elástica e o poolish, para receitas que precisam ser mais extensíveis. Outra coisa que vai influenciar diretamente no preparo da massa é se ela vai ser de longa ou curta fermentação, além das variações de cada região do país, pois isso muda muito também a temperatura necessária para o seu desenvolvimento.
Lembre-se de que a prática é essencial na panificação, e experimentar produzir com diferentes pré-fermentos pode levar a descobertas em sua jornada de fazer pão. Independentemente do tipo escolhido, a técnica adequada e a dedicação no preparo das receitas são ingredientes essenciais que tornam cada pão especial.
Quer saber tudo sobre panificação? Confira o nosso curso de introdução ao tema!
Confira também
Negócios
A História do Pão
Conhece a história do querido pãozinho? Vem ver!
Negócios
Como inovar na tradicional Colomba Pascal
Como inovar na tradicional Colomba Pascal
Confeitaria
Interior do croissant está sem alvéolos.
Confira nossa dica rápida.
Negócios
Mercado de confeitaria: tendências e dicas de atuação neste ano de 2023
Veja as principais tendências para 2023
Food Service
Para que serve o reforçador?
O reforçador é fundamental para melhorar o desempenho das proteínas.
Food Service
Como fazer uma pizza com fermentação natural
O tempo de fermentação pode variar dependendo de vários fatores. Descubra!
Negócios
Sentindo um cheirinho de novidade no ar?
Vem saber dessa novidade!
Negócios
Além do Ovo de Páscoa: tipos de doces para a Páscoa 2024
A Páscoa de 2024 promete ser um festival de sabores e criatividade, indo além dos tradicionais ovos de chocolate.
Food Service
Qual o papel do fermento nas receitas de padaria e confeitaria?
O uso do fermento necessita de alguns cuidados e expertise do profissional da padaria ou confeitaria para que não ocorram problemas.
Confeitaria
Massa flora perdeu a crocância depois de recheada.
Confira nossa dica rápida.